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Ação e promoção Social - JPIC

Segundo Sto. Irineu, “a glória de Deus é que o ser humano viva”.

A Igreja, ao analisar o campo do mundo, é muito sensível a tudo aquilo que ofende a dignidade da pessoa humana. Ela sabe, que desta dignidade nascem os direitos humanos, objeto constante da preocupação e do empenho dos cristãos. Por isso, o seu olhar não abrange somente os indicadores econômicos e sociais, mas também e, sobretudo, os culturais e religiosos. O que ela busca é o progresso integral das pessoas e dos povos. A Igreja percebe, com alegria, que “uma corrente benéfica já se alastra e permeia todos os povos da terra, tornando-os cada vez mais conscientes da dignidade do homem”. (SRS 26b)

A obra evangelizadora da Igreja, neste vasto campo dos direitos humanos, tem uma tarefa irrenunciável: promover a descoberta da dignidade inviolável de cada pessoa humana. Não podemos esquecer que a proclamação, defesa e o cuidado de tudo o que se refere à vida são opções fundamentais e intrínsecas à missão claretiana e de que o anúncio do “Evangelho da Vida” exige ações concretas a este respeito.

À luz da Palavra de Deus que nos oferece como presente o dom da vida em abundância (Jo 10, 10);

Das Constituições: Partilhando as esperanças e as alegrias, as tristezas e as angústias dos seres humanos, sobretudo dos pobres, intentamos prestar nossa colaboração a todos os que procuram a transformação do mundo, segundo o desígnio de Deus (CC 46b);

Do XXIII Capítulo Geral: Sentimo-nos todos vulneráveis perante as ameaças de morte, mas são principalmente as multidões de empobrecidos e excluídos que as sofrem de maneira mais intensa. Como Jesus, também nós queremos que o mundo tenha vida (PTV 1);

Da experiência carismática de Claret: Deus criou todas as coisas para o ser humano... Ele realizou e ensinou muitas coisas, para que todos tenham vida e a tenham em abundância. Com este objetivo, envia e enviará sempre apóstolos e discípulos (MSS. Claret, pg. 6);

Da história da Congregação, com seu desejo de fidelidade constante, marcada pelo sangue martirial; à luz de todas essas motivações, queremos dar uma resposta aos desafios que a realidade nos apresenta.

À luz da Conferência de Aparecida, “iluminados pelo Cristo, o sofrimento, a injustiça e a cruz nos desafiam a viver com a Igreja samaritana, recordando que a evangelização vai unida sempre à promoção humana e à autêntica libertação cristã” (DA 26). Por isso, “assumimos com nova força essa opção pelos pobres, manifestamos que o todo processo evangelizador envolve a promoção humana e a autêntica libertação sem a qual não é possível uma ordem justa na sociedade.” (DA 399)

A defesa e promoção da vida, a proximidade com os pobres (deixar-se tocar por eles) a solidariedade em favor dos mais necessitados, e o testemunho por um estilo de vida simples, parecem ser os marcos de nossa ação na pastoral social como Claretianos no Brasil.

Nesse sentido, a nossa Ação e Promoção Social deve:

• Assumir com Espírito profético e claretiano a solidariedade com os pobres, os excluídos e os ameaçados no seu direito à vida, de tal maneira que isso repercuta em nosso estilo de vida pessoal e comunitário, na nossa missão apostólica e na nossa instituição (PTV 40 e DA 98).

• Elaborar o projeto da Ação Missionária da JPIC.

• Aproveitar o Secretariado do “Terceiro Setor” para coordenar e assessorar as obras sociais e a JPIC.

• Integrar, através de projetos comuns, as obras de Promoção Social dos Claretianos no Brasil.

• Elaborar um projeto de ação da dimensão social claretiana que contemple o levantamento da realidade, formação de agentes e elaboração de prioridades, tendo presente todas as obras sociais realizadas em nossas paróquias e demais atividades.

• Promover a qualidade da nossa ação na promoção humana e na ação transformadora superando o assistencialismo (cf.: DA 399-430).

• Criar redes de parceria com outras iniciativas afins.