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Meios de comunicação Social

“O primeiro areópago dos tempos modernos é o mundo das comunicações que está unificando a humanidade. Os Meios de Comunicação Social alcançaram tamanha importância que são para muitos o principal instrumento de informação e formação de guia e inspiração dos comportamentos individuais, familiares e sociais” (RMi 37)

“A revolução tecnológica e os processos de globalização formatam o mundo atual como grande cultura midiática. Isso implica uma capacidade para reconhecer as novas linguagens, que podem favorecer maior humanização global. Essas novas linguagens configuram um elemento articulador das mudanças na sociedade.” (DA 484)

Por isso, além dos numerosos meios tradicionais em uso, a utilização dos Meios de Comunicação Social (MCS) tornou-se essencial à evangelização. Diante dos meios de comunicação, é preciso respeitar as suas exigências e avaliar a importância de cada um. Nesse sentido, um bom uso dos MCS requer, dos missionários, um sério empenho de conhecimento, de competência e de qualificado e atualizado emprego. A urgência, oportunidade e eficácia apostólica dos MCS, tão valorizados pelo nosso Fundador e tradicionalmente usados pelo Instituto, obrigam-nos a utilizá-los com criatividade valendo-nos das novas possibilidades que a técnica nos oferecer (Dir 127).

Como evangelizadores, devemos evitar, ante os MCS, posturas não adequadas, tais como a dos moralizantes: que acreditam que tudo o que se reflete nos MCS é pernicioso para o religioso; a dos simplistas nostálgicos: que tudo se solucionará voltando ao passado, suprimindo os meios de comunicação; a dos liberais pseudoprogressistas: para estes, tudo nos MCS é bom e válido dependendo apenas de quem os utiliza. Estes não levam em conta que a pessoa necessita crescer elegendo, escolhendo e assumindo uma escala de valores. Devemos, como evangelizadores, assumir as seguintes posturas ante os MCS: superar a atitude defensiva sem perder a atitude crítica; conhecer sua linguagem e respeitar a sua relativa autonomia; aceitar suas leis e evitar sua idolatrização. Os MCS são meios e não fins para a Evangelização.

Nesse sentido, os Meios de Comunicação Social, que estão a serviço da Missão claretiana no Brasil devem:

• Atender as orientações do novo Diretório para os Editores Claretianos.

• Assegurar para que estejam contidos nos projetos específicos do editorial da Ave Maria os seguintes núcleos temáticos: Palavra de Deus, Missão, Evangelização Popular, Formação e multiplicação de Evangelizadores, Profetismo, Mariologia, Justiça, Paz e Integridade da Criação e Doutrina Social da Igreja.

• Desenvolver o plano de ação evangelizadora para os MCS (Rádio, Internet e TV) da Província.

• Elaborar projetos de formação e capacitação para claretianos e leigos na área de MCS. (cf.: DA 486.c)

• Fomentar em nossos MCS a dimensão da “Missão Partilhada”.

• Fazer de nossos MCS promotores da verdade, justiça, paz e integridade da criação.

• Fazer parceria com os outros MCS católicos.